O dia que vi alegria.

Há pessoas que acreditam em coincidências, outras em preparação, outras ainda em destino.
Eu acredito que quando você quer muito uma coisa,  trabalha, pesquisa  e se esforça,  tudo que acontece ao seu redor  é só uma pista de que você está ou não no caminho certo em busca do seu ideal.

Eu sempre faço meus ensaios com música, ela dá o clima, descontrai, atrai, gerando a centelha necessária para trazer à realidade o que existia somente  na minha imaginação.

Ontem não foi diferente. estava fotografando e rolava na caixa de som  Alegria  do espetáculo homônimo do Cirque du Soleil.

Toca a campanhia e  era um anjo  portador de alegria, eu pude tocar, ver, cheirar, além de sentir claro,  sim porque  aquela alegria era concreta.

Meu pacote estava envolto a uma etiqueta grafada com a palavra alegria, muitas delas e de todas as cores.

Eu senti exatamente o que diz a música: "Allegria, come un lampo di vita, allegria" (Alegria, como um raio de vida alegria).
Sim no meio  do ensaio eu fui atingida por uma descarga de vida, alegria, afeto, amor e delicadeza.
Tudo isso continha naquela caixa.
A partir daquele momento eu fotografei anjos.
Naquele exato momento eu entendi, o que significa a La Pomme, o que diz a Margareth sobre a Evinha e seu carinho com o que faz.
Eu entendi o meu caminho e entendi também que quero andar por ele de mãos dadas com a La Pomme.
Escutem a música....

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Por falar em Margareth, não contem pra ela, mas eu tive o privilégio de ser paga para  aprender muito, mas muito mesmo no workshop da Divitae.
Entre outras coisas aprendi  a desapegar, acredita que eu tinha pena de sair por aí distribuindo meu cartão de visita. Achava tão bonitinho para dar pra qualquer pessoa, vai que ela jogue fora?
Seguindo o exemplo da Margareth e usando exatamente as palavras dela hoje em dia "olhou pra mim, já dou meu cartão".
Dificil mesmo vai ser vencer o desafio de usar minhas fitas da La Pomme  feita com alegria por Evinha.

E por falar em Margareth ela não é de carne osso, ela feita de luz e vida.